Aquela sensação de pôr o carro antigo na estrada…

Evento nasceu durante a pandemia e já se tornou tradicional entre os antigomobilistas da Grande BH. Carreata percorreu 33 km pela BR-040

No último sábado, 30 de abril, pelo terceiro ano consecutivo, a BR-040, na saída de Belo Horizonte-MG para o Rio de Janeiro-RJ, recebeu um desfile de raridades sobre rodas com cromados e cores reluzentes. Foi o Passeio de Carros Antigos ao Alphaville.

A concentração, no restaurante Rancho do Boi, em Belo Horizonte, às margens da BR, se iniciou às 9h30. O “batedor” que abriu o caminho nas três edições do passeio foi o Chevrolet 1955, estilizado de Highway Patrol, que aparece em nossa foto principal. Às 9h55, seu proprietário, Wander Tavares, acionou a sirene da “viatura” dizendo: “Senhores, liguem suas máquinas!”. E às 10h em ponto, horário marcado, se iniciou o passeio de aproximadamente 33 km até o Alphaville Lagoa dos Ingleses, em Nova Lima-MG.

Chamou à atenção o grande número de veículos da marca Chevrolet. Além do batedor, havia o Fleetmaster 1948 de Robson Elias, de Congonhas-MG; o Coupê 1940 de José Geraldo Carvalho, de Barbacena-MG; o Camaro Type LT 1974 de Maryane Guimarães, de Nova Lima-MG; e vários modelos do ícone nacional, Opala.

Nacionais

Por falar em nacionais, a Simca Esplanada de Milton Thibau, o Puma GTS de Éder Gomes, o Fiat 147 GLS de Cleber Amorim, todos de Belo Horizonte-MG, foram alguns dos muitos carros brasileiros no comboio, além de DKW Belcar, Maverick, Dodge Polara, Kombi, Jeep, Fusca e Karmann-Ghia.

Na chegada ao Alphaville, uma animada resenha entre amigos. Esse passeio foi criado como alternativa aos encontros, durante a pandemia. Como não podia haver encontros, aglomerações, eventos, essa foi a solução para manter o antigomobilismo ativo em Belo Horizonte. Mesmo com o final das restrições e reabertura de eventos, foi grande o número de pessoas que pediram a manutenção do passeio, se tornando agora um evento anual na agenda do antigomobilismo em Minas Gerais.

Que venham os próximos!