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Conheça o Simca Chambord mais antigo do Brasil

Simca mais antigo do Brasil

Com chassi C00047, ela é de 1959, ano em que foram produzidos apenas 1.217 Simcas

É do Rio Grande do Sul o Simca Chambord mais antigo ainda em circulação de que se tem notícia. Este exemplar azul e branco, cuja conservação inspira muitos cuidados foi fabricado no ano em que a fábrica da Simca do Brasil — na Via Anchieta, em São Bernardo do Campo – SP — entrou em produção: em março de 1959. Seu chassi é o de número C00047.

Essas fotos foram publicadas recentemente por Vitor Hugo Anesi em um grupo dedicado à marca no Facebook e têm causado o maior burburinho entre os entusiasmados membros do grupo.

Cadastro Simca

Simca mais antigo do Brasil

O primeiro na lista do Cadastro Simca 2022


O fato de ser o Simca mais antigo do país está registrado no Cadastro Simca do Brasil edição 2022, que publicado anualmente por colecionadores e entusiastas. De acordo com esse cadastro, restam hoje circulando apenas 23 dos 1.217 Simcas Chambord produzidos em 1959.

Este cadastro nacional contabiliza atualmente 672 Simcas cadastrados em todo o Brasil. De 1959 a 1969 (a partir de 1967 com a marca Chrysler) foram produzidos mais de 50 mil automóveis Simca, somados todos os modelos: Chambord, Presidence, Jangada, Rallye, Alvorada, Profissional, Esplanada, Esplanada GTX e Regente. Mas esse número pode evidentemente ser maior, já que nem todos os exemplares sobreviventes já foram cadastrados. Inclusive, a cada nova edição anual desse cadastro, há um pequeno acréscimo de carros registrados.

Quem é o proprietário do Simca Chambord mais antigo do Brasil?

Ele pertence há exatas quatro décadas ao Sr. José Antônio Streck, morador da cidade gaúcha de Vacaria. “O adquiri, em 1983, de um vizinho que ganhou a vida com ele, trabalhando de taxista. As únicas coisas que fiz foi o revestimento dos estofamentos no padrão original de cor e desenho, além de colocar 5 pneus novos”, explicou ele nas redes sociais.

A Simca no Brasil

Os primeiros Simca produzidos no Brasil tiveram baixíssimo índice de nacionalização. Foram carros com grande parte dos componentes  fabricados pela matriz na França e montados aqui. É o caso dessa sobrevivente cuja cor tem o romântico nome de “Azul Noite de Verão”. Seu motor é o Aquilon, que apesar de V8, era um projeto antigo herdado da Ford, com potência de apenas 84hp. Algo muito criticado na época e que deu ao carro o apelido de “Belo Antônio”, uma referência ao filme italiano homônimo, estrelado por Marcelo Mastroianni e Cláudia Cardinale.

Nos anos seguintes o índice de nacionalização foi aumentando, assim como a potência de seu motor V8.

Redação e edição: Fernando Barenco
Fotos: Vitor Hugo Anesi – Facebook

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