Um raro encontro das três fases do Aero Willys

No CADEG este foi o mês dos modelos da Ford e Willys. Além do Aero, presença do Corcel, Gordini, Rural, entre outros

Em 1967 a Ford do Brasil assumiu o controle acionário da Willys. A partir de então Aero Willys, Itamaraty, Rural, Pick-up F-75 e Jeep passaram a compor a linha de automóveis da marca do ‘oval azul’, o que perdurou até o início dos anos 1970 — exceto no caso da F-75, que foi fabricada até 1983 e do Jeep, produzido até 1984.

Então, é impossível contar o início da história de qualquer das duas marcas de origem americana em nosso país, sem mencionar a outra. Por isso, anualmente o grupo AGMH Antigomobilistas presta uma homenagem a essa fusão que rendeu bons frutos, homenageando modelos clássicos de ambas num único encontro mensal. Em 2019 o evento aconteceu no último domingo, 20, no Mercado CADEG.

Juntos e misturados

Da Ford, além de Escorts em várias versões, uma Belina LDO 1976 e um Corcel de 4 portas 1970, num belo tom de ‘tijolo’. E sobre o Corcel, vale uma curiosidade: seu projeto também foi uma herança da Willys que, em parceria com a francesa Renault, iria lançá-lo em substituição ao Gordini. Inclusive, os primeiros Corcéis, de 1969, têm vidros com o timbre da Willys.

O sempre admirado Aero ‘Bolinha’ 1962 e a Rural premiada do Sr. Wilson

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Da Willys, uma bela Rural de Luxo 1971 (já fabricada pela Ford, então fica valendo o DNA) com pintura saia-e-blusa azul e branca e um Gordini bem invocado, com direito a rodas de liga leve e bancos concha. Mas o trio de Aero Willys roubou a cena, pelo fato de cada um deles pertencer a uma fase desse sedan de seis cilindros. O 1962, apelidado de ‘Bolinha’, pertence ao modelo originário dos Estados Unidos. O 1964 é o seu sucessor, projeto 100% nacional, totalmente reestilizado, com ‘rabo-de-peixe’, aliás, já fora de moda na época. Já o 1966 é a ultima versão, baseada na anterior, mas com atualizações estilísticas.

Nessas fotos, as diferenças nas traseiras das três fases do Aero

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Mas o título de Destaque do Mês ficou com outra Rural de Luxo, também azul e branca. Mas essa uma autêntica Willys de 1966, cujo feliz proprietário é o Sr. Wilson.

GALERIA DE IMAGENS

Texto e edição: Fernando Barenco
Fotos: Paulo Zanini
Video: Guilherme Ramos