Conheça o SUPER OMEGA desenvolvido pela Lotus

O Lotus Omega já foi um dos carros de rua mais rápidos do mundo. Teve produção de apenas 950 unidades

Era o finalzinho dos anos 1980 e a marca inglesa Lotus pertencia então à General Motors, que na Europa era representada também pelas marcas Vauxhall (Inglaterra) e Opel (Alemanha).

A GM queria dar ao Opel Omega/Vauxhall Carlton uma pegada mais esportiva e de performance, a exemplo dos modelos AMG da Mercedes Benz; Abarth da Fiat; e M da BMW.

O projeto foi então entregue à Lotus. O objetivo era fazer um upgrade no sedan 4 portas de grande sucesso, mas mantendo as suas características originais.

A nova versão foi batizada de Lotus Omega Type 4 Sports Sallon e foi fabricada na sede da Lotus em Hethel, Inglaterra.

Seu motor era o mesmo Opel 6 cilindros 3.0 do Omega convencional. Esse motor, aliás, equipou também a versão brasileira em seus primeiros anos.

Mas no caso da versão Lotus, ele ganhou dois turbocompressores Garrett T25, virabrequim forjado e pistões novos. Uma reconstrução completa realizada pelos engenheiros da Lotus, que fez com que a potência subisse de 165 para 377cv.

O câmbio era manual de seis marchas, o mesmo do então recém lançado Corvette C4 ZR-1. A suspensão era de competição. O diferencial do V8 Holden Commodore (australiano). Os freios foram dimensionados e ventilados.

O resultado foi um dos carros de rua mais rápidos do mundo em sua época, não fazendo feio nem diante de superesportivos. Em testes de pista, alcançou 282 km/h. Nada mal para um pesado sedan de 4 portas.

Entre 1990 e 1992 foram produzidas apenas 950 unidades do Lotus Omega Type 4 Sports Sallon — sendo 666 com a marca Opel Omega e 284 como Vauxhall Carlton.

Todos exclusivamente na cor ‘Imperial Dark Green’, um tom tão escuro de verde, que às vezes parece até ser preto.

O carro das fotos é o de número 548. Foi importado para os EUA no início de 2022 e oferecido no site de leilões de carros clássicos Bring a Trailer.  O melhor lance foi de US$ 56 mil — equivalente a R$ 280 mil. Mas não atingiu o valor de reserva.

Redação e edição:  Fernando Barenco - Maxicar

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