Dos trólebus dos anos 1950 aos modernos articulados
Mostra considerada a maior do gênero na América Latina contou com a participação de 175 veículos em 2018
Aconteceu neste domingo — 25 de novembro — a 12ª edição do BusBrasil Fest, evento que reúne ônibus antigos e modernos e que segundo os organizadores é a maior exposição do gênero da América Latina, com público estimado de 20 mil visitantes e reunindo cerca de 175 veículos na Praça Charles Müller, bem em frente ao Estádio do Pacaembu.
Este ano o evento deu ênfase aos Trólebus, os famosos ônibus elétricos da Capital Paulista, com destaque para o clássico ACF Brill, que prestou bons serviços à população entre 1957 e 1990. No mesmo segmento, um recém restaurado exemplar fabricado em 1980, que originalmente tinha carroceria Ciferal e que em 1996 recebeu uma nova carroceria, a atual Marcopolo Torino.
Do tradicional Colégio Dante Alighieri, um bastante raro Carbrasa modelo TB-6502, fabricado nos anos 1960 no Rio de Janeiro e com a pouco usual mecânica Chevrolet de 6 cilindros. O veículo serviu o Colégio até o final dos anos 1980. Em 1998 foi doado à GM que o entregou em consignação ao Museu da Ulbra, no Rio Grande do Sul. Com o seu fechamento, o Carbrasa foi devolvido ao colégio, que o restaurou totalmente.
Modelo que deixou uma legião de inconsoláveis fãs, não poderiam faltar os famosos Flecha Azul, fabricados especialmente para a Viação Cometa, com carroceria em duralumínio e design inconfundível, inspirado em modelos norte-americanos.
O ‘busólogo’ de André Simas fez questão de participar do BusBrasil Fest 2018 e foi rodando com seu Caio Amélia desde a Região Serrana do Rio, num percurso de cerca de 500 km até São Paulo. Fabricado em 1987, seu ônibus havia pertencido aos Correios no Rio de Janeiro e depois de anos de bons serviços, estava abandonado ao relento, quando foi comprado por Simas através de um leilão e caprichosamente restaurado. Para sua surpresa, alguns funcionários do Correio da CTO Jaguaré – SP fizeram questão de ir à Praça Charles Muller tirar uma foto junto com o Amélia, já que há décadas passadas havia um idêntico por lá. Caso de Edu, que inclusive foi uniformizado.
Destaques dos classificados
Ao lado daqueles clássicos que deixaram saudades, modelos ultramodernos das linhas rodoviária e urbana, caso dos enormes articulados.
Texto e edição Fernando Barenco
Fotos: Odair Ferraz
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