Coberturas

16º Encontro de Antigomobilismo de Santana do Parnaíba, SP

Uma fileira de Fords Modelo A

Com aquela atmosfera bucólica de cidade do interior…

Sucesso anualmente, evento recebeu os turistas em mais uma edição

D esde 2002, anualmente a bucólica Santana do Parnaíba abre suas portas para este evento de antigomobilismo organizado pela Prefeitura Municipal — através de sua Secretaria de Cultura e Turismo — e que atrai grande interesse de entusiastas de toda Grande São Paulo, ampliando ainda mais o número de turistas.

As antigas construções compõem o cenário

Com cerca de 120 mil habitantes, Santana do Parnaíba possui mais de duzentas construções dos séculos XVII e XVIII, a maioria muito bem preservada, o que cria um clima todo especial para este tipo de evento. Com sua atmosfera de cidadezinha do interior, onde parece que o tempo anda mais devagar, é incrível pensar que fica distante apenas 42 km de uma das maiores metrópoles do Mundo.

Em 2017 o evento aconteceu no dia 25 de junho, domingo. Automóveis, pick-ups, motocicletas e caminhões ficaram espalhados entre as principais ruas e praças do Centro Histórico. Nos perdoem o clichê, mas foi uma verdadeira viagem no tempo!

Entre as atrações extras, os diversos bares e restaurantes disponíveis, mercado de peças, acessórios e outros produtos de interesse dos antigomobilistas e a feira de artesanato. A trilha sonora ficou a cargo da “Rádio Vitrola”, transmitida a partir do coreto da Praça 14 de Novembro.

Este ano o modelo homenageado foi o Galaxie, que em 2017 está completando 50 anos de seu lançamento em nosso país. O Galaxie Clube do Brasil levou diversos exemplares desse top de linha da Ford brasileira. Havia até um 1961 fabricado nos Estados Unidos, cujo design em nada lembra o que foi produzido aqui entre 1967 e 1983.

Ford Consul: modelo britânico

Mas ainda falando de Fords, havia também uma Country Square, que vem a ser a versão Station Wagon daquele Galaxie americano citado acima; belas pick-ups F1 e F100 — nas versões original e street rod; vários Modelo A; Mustangs; e até um Consul 1962. Mas esse nada tem a ver com os demais, pois trata-se de um Ford cujo modelo e produção foram exclusivos da Inglaterra.

Entre os Chevrolets, destaque para o mito esportivo Corvette, cujo conversível prata da 2ª geração, produzido em meados dos anos 1960, dividiu a atenção do público com modelos fabricados nas décadas seguintes. Ainda entre os Chevys, havia também um belo Bel Air de 1954, Impalas nas versões sedan e conversível, Camaros “boca-de-tubarão” 1973, e lindas pick-ups 3100 versão “Marta Rocha”: uma bege e outra azul.

O Belvedeve é muito semelhante ao Fury do filme

Quem assistiu ao filme “Christine, o carro assassino”, não pôde deixar de reparar no Plymouth Belvedere Conversível presente em Santana do Parnaíba. O modelo é quase idêntico ao maligno Fury da mesma cor e ano (1958) que dá nome à produção americana de 1983. Se você ainda não assistiu, recomendamos!

Entre os demais modelos nacionais destaques para os Opalas SS nas versões de 4 e 6 cilindros, fabricados respectivamente em 1973 e 1976; as pick-ups Chevrolet C10 e Fords F100 e F85 — essa última uma versão militar da F75, apelidada de “Cachorro Louco”; um formoso Corcel azul 1973 e um lindíssimo Gol GT 1986 vermelho.


Texto e edição: Fernando Barenco
Fotos: Odair Ferraz

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