Colunista Convidado

Três décadas de aventuras, a bordo do ‘Possante’

Três décadas de aventuras, a bordo do ‘Possante’

[dropcap]A[/dropcap]qui um pouco da história que temos com o valente “fusquinha”, ou, para nós, POSSANTE.

Temos um Fusca ano 1981, comprado em 1983. Como temos por esporte o camping, decidimos então fazer viagens em estilo rústico. Isto é, em primeiro lugar acampando, depois pernoitando em postos de gasolina 24 horas, onde dormimos dentro do carro, e, por último, hotéis e pousadas. Assim, desde 1983, dentro desse estilo, fizemos nossa primeira “grande” viagem. Ela foi programada para irmos até Guarapari (ES), mas, acabamos chegando em Salvador (BA). Daí em diante não paramos mais. Nosso espírito aventureiro foi nos levando cada vez para lugares mais distantes.

Assim, já temos percorrido o Brasil de São Luís (MA) até o Chuí (RS) e o Pantanal (MT e MS).

Depois nos aventuramos a sair do Brasil e começamos indo até Buenos Aires. Temos em nosso histórico já conhecido a Argentina — desde Humahuaca até o Ushuaia (isto quer dizer o país de ponta à ponta) — todo Uruguai, Paraguai e Chile.

As viagens maiores foram o Ushuaia (conhecido como a Terra do Fogo ou ‘fim do mundo’), na Argentina —, quanto rodamos um total de 16.046 km — e o Deserto do Atacama, no Chile com 16.296 km, este percorrido em 33 dias. Essa viagem foi o grande desafio de nossas aventuras.

Já atingimos altitudes de mais de 5.000m e na Cordilheira dos Andes, com temperatura de cerca de 22 graus negativos. Tudo isso nosso POSSANTE superou bravamente. Vale ressaltar que a cada destino escolhido íamos conhecendo muitos lugares.

Além das maiores viagens que fizemos em nossas férias, também não perdíamos os finais de semana prolongados. Nessa ocasião, partíamos para conhecer cidades e parques nacionais e estaduais de Minas Gerais, São Paulo e o interior do próprio Rio de Janeiro.

Temos muito orgulho de tudo isso que fazemos, da maneira como fazemos e o que já conhecemos, pois, já são 33 anos na estrada e ainda queremos mais.

E, para completar, lembramos um trecho da música ‘Nem Eu Sei’, do cantor gaúcho Miro Saldanha, que adotamos como nosso tema, e diz:

“… e nem eu sei dizer quanto esse tanto que andei
Mas, se a estrada chamou, por que vou, nem eu sei…”

Alfredo Martinez Vazquez & Gilda

__________
NR: Agradecemos a colaboração da Família Ferrugem Veículos Antigos na publicação dessa crônica

 

Deixe seu comentário!

Tags

CADASTRE SEU WHATSAPP PARA RECEBER.